terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Há merdas que só dão vontade de cortar os pulsos

Atão não é que um barroco veio contra a roda da carrinha.
Filho da mãe, estava sempre ali sossegado, logo ontem é que tinha que me escavacar a roda.
E agora, mais uma vez, vou sentir os efeitos mais duros da interioridade.
Às dificuldades de todos os dias junta-se a dificuldade de resolver algo que numa grande cidade estaria resolvido e poucas horas.
Já estava com o serrote na mão para cortar os pulsos, quando percebi que afinal isto comparado com as horas infinitas que perdia, nas ainda mais infinitas, filas de transito é penas um contratempo.
Subi a muralha, respirei o ar frio e puro da manha, olhei a serra com neve e pensei, troco na boa as filas de transito pelos efeitos da interioridade, sorri e fui dar os bons dias às minhas vizinhas.
Amanha lá irei resolver os efeitos nefastos da interioridade, animado pela solidariedade de outros sorrisos em faces rosadas.

1 comentário:

Benfiquista disse...

Manda as grandes cidades à fava, é que nem barrocos nem faces rosadas. Abraço.