quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Uma pequena picardia literária :-)
Acordo ao som (poderia dizer do chilrear dos passarinhos- porque também os há- mas falharia o meu horário….) do despertador…São 07h00 e apesar do meu ritual de vir até à porta ver como está o tempo, o vento fresco da manhã dá-me os bons dias brandamente. Caro Kinado, não é só no Sabugal que se vive o dia-a-dia “rural”…felizmente! Por cá (sim, já sabem…na minha terra, que nem chega bem a ser minha (!) sou uma lisboeta que trocou o stress e o ruído pela harmonia de sons naturais em conjunto do dialecto de um povo. Por cá, também de faces rosadas, mãos arreganhadas, e complexo de cebola (já que as camadas de roupa dão essa ideia) se ouvem as “gentes”, num cumprimento prazenteiro não obstante quadrilheiro. Terrinha que é terrinha, é bom a falar da vida alheia, mas mesmo assim…o grupo de formiguinhas, precisa do seu Quê de conversa antes de começar a laborar. Enquanto escrevo (no trabalho), penso no tempo que tenho para estar com as pessoas (impossível numa cidade…) de manhã, espero calmamente por alguém que me faz sentir bem, tomamos o café da ordem e, com tranquilidade dirigimo-nos para o local de trabalho (ainda que tranquilamente, nem sempre a nossa vontade é ir trabalhar…) . Não chegamos a dizer mal de ninguém, temos tempo, mas não o fazemos. Ocupamos o nosso tempo em conversas amenas.Escrevi há tempos um pequeno texto…aqui deixo: Para realizar seja o que for, precisamos de tempo. O verdadeiro segredo sobre o tempo ou tempo que ele tem para O ser, trata-se do uso que nele fazemos ou o tempo que empregamos nele. E mais, direi até que perdemos tempo a pensar no que fazer no tempo que temos. Quem bom estar no campo!
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3 comentários:
também tens complexo cebola?
hummm...
Aí vai uma, aí vão duas, três cebolas a chorar, que isto o tempo não está para morangos. Há tempos e tempos... Bem haja pelo teu tempo literário. Bom texto.
Até o céu chora...
:)
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